Exausta, sentou-se na cadeira de pensar. O Sol esquentou suas pernas. Ela não tinha mais que ser borrada. O resto não deveria ser parâmetro para nenhum desenvolvimento individual. Ela não precisava olhar apenas para o próprio umbigo, podia olhar para o próprio cérebro. Havia sabedoria dentro dela para desenvolver uma manifestação, provocar manifestação nos outros inquietos que a cercavam. E não eram muitos.
O humano, programado, perdeu dentro dele mesmo o humano, e só ele mesmo pode encontrá-lo. Ela estava se encontrando. Os poucos tinham que se dobrar, e o dobro se triplicar, e o triplo se multiplicar. Ela podia dar-lhes um tapa no rosto, um tapa que os faça sentir alguma coisa, que os faça olhar ao redor. Parar, olhar, perceber, chorar, gritar, organizar, fazer, realizar, consertar. Parar, olhar, observar, sentir, absorver, sorrir, amar. O verde é de árvore, não é de cifrão. Todas as cores valem, e tudo que as acompanha.
Ela podia. Podia transformar o indivíduo, e os indivíduos, e o conjunto de indivíduos, e salvar todos os mundos deles mesmos e de todos ao seu redor. O ar está se esgotando, o tempo não para não. Ela podia acabar com o Despotismo e todos os ismos. A melancolia poderia esbanjar sua verdadeira beleza, assim como as crises de riso. Ela tinha que fazer ver que a idéia de felicidade não traz como significado a desimportância de tudo. As vidas, mágicas, desmerecidas por outras. Grandes e pequenos estão acabando com a terceira dimensão. Sua existência devia dedicar-se também à outras, e à existência daquilo que é maior.
Absorção de energia cósmica, naquele momento. Suas mãos deveriam salvar tudo aquilo cujo ser era reconhecido.
O conjunto está sendo errado, desde o momento de sua criação. "Você não o único indivíduo deste universo, e o conjunto de seres humanos não é dono dele", disse ela ao público de insetos que a assistia pensar.
O humano, programado, perdeu dentro dele mesmo o humano, e só ele mesmo pode encontrá-lo. Ela estava se encontrando. Os poucos tinham que se dobrar, e o dobro se triplicar, e o triplo se multiplicar. Ela podia dar-lhes um tapa no rosto, um tapa que os faça sentir alguma coisa, que os faça olhar ao redor. Parar, olhar, perceber, chorar, gritar, organizar, fazer, realizar, consertar. Parar, olhar, observar, sentir, absorver, sorrir, amar. O verde é de árvore, não é de cifrão. Todas as cores valem, e tudo que as acompanha.
Ela podia. Podia transformar o indivíduo, e os indivíduos, e o conjunto de indivíduos, e salvar todos os mundos deles mesmos e de todos ao seu redor. O ar está se esgotando, o tempo não para não. Ela podia acabar com o Despotismo e todos os ismos. A melancolia poderia esbanjar sua verdadeira beleza, assim como as crises de riso. Ela tinha que fazer ver que a idéia de felicidade não traz como significado a desimportância de tudo. As vidas, mágicas, desmerecidas por outras. Grandes e pequenos estão acabando com a terceira dimensão. Sua existência devia dedicar-se também à outras, e à existência daquilo que é maior.
Absorção de energia cósmica, naquele momento. Suas mãos deveriam salvar tudo aquilo cujo ser era reconhecido.
O conjunto está sendo errado, desde o momento de sua criação. "Você não o único indivíduo deste universo, e o conjunto de seres humanos não é dono dele", disse ela ao público de insetos que a assistia pensar.