Ruído inconsciente, real e sonolento. Janela, bom dia, casaco cinza e cara de baunilha. Croissant com geléia de amora e café com samba. Cortina rosa perto das notícias no rádio. Antares, a estrela maior que o sol e o lugar das antas. Guitarras que hipnotizam e palavras. Desenvolvimento musical pessoal. Abraços fraternos, caminhadas e sustos. Atos de gente livre repletos de simpatia alheia. Nostalgia, graças. Moeda e pedido na rosa de John Lennon. Fotos de gente que fez história. Canto despreocupado movido por instrumentos vivos em meio a gente que não entende. Linhas invisíveis que dividem coisas flutuantes e sem parâmetro. Investimento espontâneo sem mágoa. Cheiro ilusório de chuva. Pressentimento enganoso e psicológico. Sorriso que compensa tudo, tênis com detalhe azul. Esquerda e direita de difícil remoção. Castanha. Árvores e luzes estratégicas, lago e luzes refletidas. Compreensão mútua, conversas. Carinho e cappuccino, batata frita e molho de queijo. Conclusões surpreendentes, câmera invisível e astrologia. Completude. Tempo, barata, boa noite. Chocolate. Bloco de notas, ainda não terminou.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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2 comentários:
você não falou sobre o seu domiiiiingo!!
nossa, acho que eu sei a sensação estranha que você disse. É como se sentir bem com todas as coisas organizadas e sentir que tudo ao seu redor está em perfeita sintonia
Ah, como eu queria ter isso mais vezes...
Parabéns, você escreveu um texto sem verbos! Sem predicados.
Sobre o texto, embora não haja frases completas com sujeitos e predicados, dá pra imaginar cenas e situações.
Gostei!
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