terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Innermost being

Once, there was this creature with no name. She wondered the skies and walked through her neighborhood to contemplate life. Suddenly, her body started to disappear, and she was becoming a soul without shelter. People she used to pick flowers for didn't recognize her existence. Her lack of stomach was making her sick. A inner soundtrack took place for the sounds of the world.

Seu café estava esfriando da chuva molhando a janela. Estava sentado há horas, estagnado sempre, sem andar e com previsões nulas de qualquer movimento adjacente de seus sentidos. Tudo se fazia assustador. Crianças louras que se deleitavam em riso, cada ruído saído de cada máquina não-humana e de cada máquina viva, as cores acinzentadas pela energia natural. Era molhar-se ou saber como manusear um guarda-chuva, ficar do lado de dentro por muito mais não era opção, as portas estavam semicerradas. Observar a vida certamente não é o mesmo que vivê-la, mas lhe parecia tão mais seguro... Escrever leite em superfícies quaisquer com substâncias variadas em situações de observação não movimentaria suas patas primitivas já cansadas para fora dali.

2 comentários:

Ila Marinho disse...

Eu não sei como você está,mas esse texto me preocupa um pouco.
Talk me to,sweetie.

Juliana Amado disse...

Será realmente mais seguro olhar a vida que vivê-la? Olhar, só olhar dá muita margem a prejulgamentos, preconceitos e afins.