terça-feira, 17 de agosto de 2010

Moinho

Não existem palavras suficientes. Para o céu e o frio, para as sensações subalternas que se escondem por baixo de nossa espessa carne, palavras são toscas. As diferentes cores da água em movimento, a terra grande e o Sol dando-se um abraço físico antes do fim do dia. A luz de Vênus prendendo-se à pós-noite. O vento, fragmentos musicais alcançando o sonho, visão do mundo através do líquido sólido. Às vezes os carinhos e o revira-olhos sonambolizam de forma despertadora.

2 comentários:

Daniel Salles disse...

eu observei!

Pah disse...

daniel sempre mto perspicaz