segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Insanidade minimalista

Antes de começar a contagem tomei fôlego e coragem para enfrentar os observadores: a arte não deve ser temida - não há como temer o inalienável.

Dentro de cada partícula subatômica de um único corpo pulsa um pequeno cérebro dotado de livre-arbítrio e vontades independentes. Cada pequeno cérebro de cada particulazinha toma decisões e traça objetivos. Inicia-se um princípio de implosão do sistema. As engrenagens hiperativas querem girar para todos os lados das cinco dimensões, até mesmo para os que só cabem nos rabiscos inconscientes do rápido movimento dos olhos.
O consenso deveria ser de domínio público. O eu inteiro não pode ser infinitas escolhas. A sociedade do intra-humano só sobrevive na ditadura das partículas repressoras. 
A sede e o sono não condizem entre si. Só existe razão na opressão de partículas que, jogadas num canto esquecido da parte direita inferior do umbigo, preparam uma revolução: tudo transborda sem mudanças prévias. Essas que, por sua vez, tomadas de selvageria, só fazem-se quando bem entendem de se fazer. E aí chegamos na impossibilidade de conciliação.
Schopenhauerianamente afirmo que não existe completa satisfação. São muitas partes de um individual organismo. Até que ponto vai...? 
Termina na democracia da maioria.

O que te faz mais mal do que bem?

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