sábado, 29 de janeiro de 2011

Exercício da óbvia dialética da informação

O mundo palpável transfigurou-se numa superficial máquina de informações. Lançá-las e capturá-las é parte de um processo tão mecânico que nem mais absorvê-las parece necessário. O consumo de informações de funcionalidade secundária é dono da importância?
Esquecemos-nos que somos, somos seres. A todo momento, em todo lugar, todos estão cheios da energia misteriosa e transparente que flui liquidamente. Senti-la é a importância de existir.
Informações são poeiras que nos ocupam a racionalidade, preenchem o objetivo em nós. Os sentidos, porém, nos ocupam a existência e arrepiam os pêlos dos nossos braços. Notar as notáveis cores que podemos cheirar é absolutamente mais absoluto que forjar-se numa vivência morta baseada em conhecimentos desconhecidos de uma verdade verdadeiramente instável.

Nenhum comentário: